quinta-feira, 16 de julho de 2009

MOTIVAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Motivação em educaçãoPor onde começar

Esta é a nova dinâmica social. Aquela estritamente voltada para o lado da produtividade, do acúmulo positivo de resultados que agradam um lado da moeda, que fazem das relações trabalhistas e profissionais, uma relação unilateral instável. É um mecanismo controverso, exige o máximo, oferece o mínimo. Apresenta propostas, exige resultados, insatisfaz-se quando os objetivos não são plenamente alcançados, não percebe que na relação de motivação em que os resultados são na verdade o propósito, o único caminho não é exigir, e sim, compartilhar. Nesta perspectiva motivação torna-se sinônimo de entender como os diversos organismos psicológicos funcionam, o que cada um precisa para satisfazer-se moral e pessoalmente. Motivar é conduzir alguém à satisfação de sentir-se entusiasmado por algo ou alguém. Entusiasmar-se é redescobrir motivos pelos quais valham à pena a luta. Dentro do plano da educação existem poucos destes motivos. Os entusiasmados são a minoria, a luta já não representa uma tentativa de resistência, a crença no que se faz é cada vez menor. Não se motiva quando não se tem motivos, quando não se é motivado. Não se produz entusiasmos quando não for capaz de entusiasmar-se com o que faz. Não é digno para o mestre, refletir nos seus discípulos uma verdade que não o habita.
Ao mestre, educador, cabe o papel exigido pelo sistema, de estar sempre se aperfeiçoando em prol do bom desempenho das suas funções. Esta é a nova dinâmica social: a exigência mercadológica que faz da função de educador um perpétuo desafio, uma luta incessante que antes de se tornar motivadora de resultados deve ser motivada a produzir resultados em si mesmo, para depois ser capaz de produzir resultados positivos em outros. Transformar a realidade do educador é o primeiro grande passo para poder transformar a realidade dos que o rodeiam, dos que dele dependem, sentir, e receber motivação para tanto é causa, cujo efeito maior será a transferência desta transformação para o plano real, onde o mestre motivado, torna-se um infinito motivador.